quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Principiando o princípio



      Senhoras e senhores sejam bem vindos! Entretanto, terei que avisá-los que não me preocuparei em agradar a todos. Assim já peço desculpas àqueles que acham que perderam seu precioso tempo ao abrir essa página com o objetivo de ler algo interessante, mas que por razões desconhecidas não conseguiram encontrar nada. Esperem! Não a feche, agora... Já tentou encontrar o que procuras nas entrelinhas? Eu acho bom tentar! Enfim, que vocês possam sentir variadas sensações a cada linha. Chorem! Riam! Ignorem! Enojem!

      Quero que entendam que escrevo não pela simples ação de juntar palavras e criar frases ou versos, mas porque as palavras me forçam a arquivá-las. Aqui você poderá ler de tudo. Na verdade, sem uma seqüência nítida dos fatos, pois prefiro expor as idéias espontâneas, aquelas que não imaginamos que criamos e de repente vem como um déjà vu. Às vezes, creio que elas estão vivas e dispostas a emergir. Elas precisam apenas de uma oportunidade. E eu acho que na medida do possível, eu estou contribuindo para tal fim. Oras, sou apenas um principiante que registra nestas linhas as idéias que insistem em brincar confusas dentro da minha cabeça. Assim, eu consigo me expressar através dessas palavras escritas, as quais possuem um poder de transmissão de sentimentos ou até mesmo da ausência destes. Desse modo, eu os aconselho a não desperdiçarem as palavras, elas não foram feitas para serem vomitadas, mas sim, multiplicadas. Palavras são gestos não realizados. Cobice-as: sinta sede delas! Então, não as vomite, junte-as e guarde-as naquela folha pálida e monótona. É claro que você precisará de uma borracha ao seu lado, pois existem algumas palavras que insistem em nos dar trabalho. Outras adoram rir da nossa cara, fazendo-nos refletir que ainda necessitamos de séculos e séculos de aulas de Língua Portuguesa. Porém, a essência permanecerá lá, fazendo-se presente, seu presente ou do destinatário, se for o caso.

      Peço novamente perdão, meus caros amigos leitores! As palavras correm soltam pelas ruas da minha mente. E elas insistem em aparecer apenas durante à noite quando já não estou próximo de materiais que as façam ser registradas temporariamente para que depois as divulguem para vocês. Acho que elas fazem isso de propósito! Enfim, prometo que tentarei dominá-las ou impô-las um pouco da minha autoridade.

Ah, desejo um Próspero Ano Novo repleto de sinceros clichês.

Sou e serei submetido as eternas linhas de um papel. Sinto-me livre e livro nesse cárcere.